A Inteligência Artificial vem transformando as pesquisas astronômicas, permitindo que cientistas processem grandes volumes de dados com velocidade e precisão impossíveis para humanos.
Em projetos de monitoramento de explosões estelares, por exemplo, sistemas automatizados conseguem analisar rapidamente dados de observação espacial e identificar novos pontos brilhantes, comparando-os com registros anteriores e calculando, em minutos, a probabilidade de serem supernovas. Essa agilidade é essencial para telescópios espalhados pelo mundo poderem investigar o fenômeno antes que ele desapareça.
Outro uso crucial da inteligência artificial está na classificação de galáxias. Com bilhões de objetos para analisar, o processo manual seria inviável. Algoritmos treinados em aprendizado de máquina analisam imagens, reconhecendo padrões que indicam o estágio evolutivo de cada ponto, ampliando a capacidade humana de catalogar galáxias e acelerando a produção de dados científicos.
Nesta edição do Olhar Espacial, o avanço da inteligência artificial na astronomia entra em pauta. E o convidado é Roberto “Pena” Spinelli, graduado em Fìsica pela USP, com especialidade em Machine Learning pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e pesquisador na área de inteligência artificial – além de colunista do Olhar Digital.
A apresentação é de Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Bramon — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil.
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